Projeto Generativo na Construção:

Um passo fundamental na Automação Industrial.

Projeto Generativo e Automação Industrial

Estamos vivendo um processo de automação industrial que não para de crescer. Os avanços na informatização de processos estão marcando a produção desta e de outras indústrias, mas quais são os fatores que estão influenciando esse desenvolvimento, que está avançando cada vez mais rapidamente?

Quando pensamos em automação industrial, é lógico relacioná-la diretamente ao projeto generativo; é, afinal, um programa de inteligência artificial que, graças aos algoritmos, cria múltiplas opções de projeto com um banco de dados como altura, espaço, localização, clima, terreno, custos e materiais, entre outros.

Por que tendemos a relacionar os dois conceitos?

Por sua vez, o projeto generativo é um software que otimiza os projetos, de modo que quando se trata de torná-los realidade e imprimi-los em 3D pesam menos, mas são igualmente resistentes. É por isso, e porque é a mais recente inovação em projeto tridimensional, que este está ganhando cada vez mais relevância no setor industrial.

Automatización industrial


General Motors. Uso de projeto generativo.
Fonte: Portal Automotriz

As máquinas projetarão para nós e, sem dúvida, o futuro da fabricação e do projeto 3D passará por um projeto generativo. A questão é:

Como o projeto generativo beneficiará a indústria da construção?

Diseño generativo

A indústria da construção pode beneficiar de tudo o que o projeto generativo coloca na ponta dos dedos, porque:

1. Cobre uma gama de opções infinitas
Quando os projetistas querem criar algo, eles geralmente têm uma ideia predefinida e pode ser difícil sair dela. Mas quando eles introduzem os parâmetros de projeto no software, uma nova porta se abre para eles, já que o programa lhes oferece um número infinito de possibilidades otimizadas. Esses desenhos são estruturados de uma forma mais complexa do que o projetista poderia ter imaginado no início, e às vezes eles são muito mais espectaculares e rompem com as ideias predefinidas que haviam sido criadas inicialmente.

2. A natureza não resiste a ele.
O projeto generativo incorpora opções para projetar um edifício de forma a aproveitar ao máximo fatores externos à própria construção.
Nos Países Baixos, um construtor de imóveis usou o projeto generativo para saber como as condições climáticas, altura e iluminação natural de um pedaço de terra influenciariam o edifício, já que o software “tem a capacidade de imitar a natureza”.

3. Agiliza os processos
Entre as razões pelas quais o projeto generativo está revolucionando a robótica industrial, vale salientar o fato de que ele fornece inúmeras opções de projeto permitindo que escolha a opção mais conveniente, de acordo com o orçamento e materiais disponíveis. Desta forma, pode economizar tempo e dinheiro.

“A automação industrial é o futuro”

A automação industrial chegou, e veio para ficar

A automação industrial é o futuro. A robótica está transformando este setor para que os edifícios e infraestruturas sejam projetados, construídos e operados para melhorar o desempenho ao longo de seu ciclo de vida.
Falando no evento Autodesk Experience 2018, Ilse Verly, Sênior De Vendas Técnicas da Autodesk, explicou que “a automação está nos ajudando a criar coisas mais transcendentes, mas agora temos a oportunidade de usá-la para ter um trabalho mais transcendente“.

“A automação está nos ajudando a criar coisas mais transcendentes, mas agora temos a oportunidade de usá-la para ter um trabalho mais transcendente”

Ilse Verly, Senior Technical Sales de Autodesk
La automatización industrial es el futuro

Ilse Verly, Senior Technical Sales Autodesk, no palco do evento anual da empresa.
Innovadores-La Razón

A automação industrial está aqui, e está aqui para ficar. Há dois exemplos claros que provam isso:

O primeiro caso é o da empresa Zeleros. Seu projeto consistia no desenvolvimento de um trem supersônico por levitação, e contou com a participação de mais de seis empresas de todo o mundo. Um de seus principais desafios foi alcançar um padrão comum entre empresas, instituições e administrações. Adicionamos um novo conceito: o poder da colaboração, e neste caso, trio com HP e Autodesk.
Juan Vicén, CMO e co-fundador da Zeleros HyperLoop,explicou durante o Autodesk Experience 2018 que eles usaram seus sistemas de fabricação e automação para desenvolver um drone que pudesse levitar sem lâminas, o que foi fundamental no trabalho de levitação e propulsão de um veículo como o HyperLoop.

E segundo, temos o caso da General Motors. A multinacional automóvel usou o software da Autodesk para criar um suporte de cinto de segurança do carro 40% mais leve e 20% mais forte que a peça originalmente projetada. Além disso, eles conseguiram produzi-lo com um único componente, abandonando o sistema que o precedeu e que tinha oito componentes no total. Tudo graças aos processos do projeto generativo.
A multinacional teve acesso aos especialistas técnicos da Autodesk e seu portfólio completo de software. A General Motors usou o Fusion 360 para ter acesso à tecnologia de projeto generativo, Netfabb para otimização de malha e simulação aditiva metálica (o que ajudou a evitar problemas como distorção devido ao calor e contrações e propagação de fissuras durante a impressão 3D), bem com o Alias, Recap Pro e Meshmixer. A automação não se limita apenas a transformar as peças que a empresa fabrica, mas também transforma todo o seu ecossistema.

Robótica industrial

A partir destas razões e exemplos, há duas coisas que podem ser ditas com total certeza: a primeira, que o projeto generativo está entrando no mundo da robótica industrial, e o segundo, que a automação industrial já é uma realidade, da qual cada vez mais empresas estão beneficiando.

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